Olhe para o espelho; o que você vê? Gosta disto que está a sua frente? Se não; o problema pode não estar no espelho, pode ser muito mais profundo que reflexos. É tão profundo, que mesmo a luz absoluta e máxima das estrelas, alcançaria a imensidão. Pode estar em um lugar onde imagens não sejam vistas; onde o que mude não seja o ângulo em que a luz toca. Se for este o caso, não é necessário mudar de espelho porque o que você vê não lhe agrada; tente abrir a janela, a janela da sua alma. Talvez o que precise, seja só de mais cor, mais brilho, mais contraste. Este lugar é o nosso consciente; onde tudo o que construímos é feito por tudo que vemos, acreditamos, e o que imaginamos. Não mude de espelho só porque não gosta, não desista; apenas retire as manchas e imperfeições do espelho. Se não gosta da moldura, troque; se não gosta da posição, do lugar, mude; mas não o quebre. Não por medo de ter por tua vida sete anos de azar; sorte e azar não existem tudo é uma desculpa para pessoas medíocres culparem algo ou alguém pelo seu sucesso ou o seu fracasso. Mas não o quebre. Porque no fundo, no fundo; você sabe que existe um conserto; para tudo na vida existe um conserto. Por muitas vezes pode não sair da maneira como gostaria, pode continuar a existir imperfeições, manchas; sempre irão existir pequenos defeitos. Mas sem eles, você não o limparia, limparia? Iria deixá-lo, ele apenas seria indiferente não é? Um espelho não pode, e não deve ser comparada a uma vida, a sua vida, a nossa vida; mas as atitudes que tomamos a partir de certos ideais, de certa maneira se parecem muito com a que agimos. Tente ao menos uma vez na vida, deixar de ver superficialmente; e sinta, apenas sinta; ao menos uma única vez.
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